DR.JOÃO SANTOS CAIO JR ET DRA. HENRIQUETA V. CAIO; os niveis séricos do HGH aumentam durante a puberdade, o que levou pesquisadores a investigarem se a aplicação de esteroides sexuais antes do estimulo para investigar a deficiência do hormônio de crescimento - DGH a resposta hipofisária.Este fato foi comprovado, confinando que o uso de esteroide sexuais em jovens e pré e peri puberais aumentam, o problema é o alto grau de variabilidade.
sexta-feira, 10 de maio de 2013
CRESCIMENTO - ESTERÓIDES SEXUAIS, HORMÔNIO DE CRESCIMENTO, INSULIN-LIKE GROWTH FACTOR-1 FUNCIONAM SINERGICAMENTE NA PUBERDADE – ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA – DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA V. CAIO.
O controle do início da puberdade envolve a interação complexa de hormônios hipofisário e gonadal. Num tempo pré-programado na vida de uma criança, há um aumento na amplitude de impulsos de GnRH que desencadeia uma cascata de eventos, incluindo aumentos na amplitude de pulsos de hormônio folículo estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH), seguidos por aumentos acentuados da gonadal saída esteróide sexual, o que por sua vez aumenta o hormônio de crescimento (GH) e a produção do insulin-like growth factor-1 (IGF-1). As evidências sugerem que existe uma interação entre o sistema integrado de opiáceos endógenos e do eixo hipotalâmico-pituitário-gonadal, pelo menos nas fases posteriores da puberdade do sexo masculino. Ambos os hormônios androgênicos e estrogênicos aumentam significativamente as taxas de produção de GH medidos por modelos deconvolução no ser humano pré-púberes, e dados convincentes sugerem fortemente que é realmente o estrogênio que controla a amplificação de feedback da produção de GH durante a puberdade, mesmo no menino. Parece que a gônada prepubertal está ativamente produzindo hormônios sexuais, que podem ser importantes no controle da produção de GH desde a infância. A tradução desses ritmos neuroendócrinos em ações metabólicas distais também é revisto. Utilizando infusões de marcadores isotópicos da leucina de aminoácidos essenciais, os estudos mostram claramente uma estimulação seletiva de toda a síntese de proteínas do corpo, tanto de GH e IGF-1. GH, IGF-1 e hormônios androgênicos aumentam na puberdade, estimulando todo o anabolismo de proteína corporal durante esse período. No entanto, não observamos efeito proteína anabólica hipogonadal nas meninas dando doses crescentes de estrógeno. Este último indica que, pelo menos no que se refere aos efeitos da proteína de todo o corpo, a ação dos androgênios é provavelmente mediado através do androgênio, e não do receptor de estrogênio, em distinção clara dos efeitos mediados por estrogênio e de androgênios sobre o eixo neuroendócrino. A absorção de cálcio e retenção são também afetadas positivamente pelos androgênios, como mostrado por um aumento significativo na absorção de cálcio e retenção após a administração de testosterona para os meninos pré-púberes. Isto sugere um papel importante de hormônios esteróides sexuais na mineralização do esqueleto. Em conclusão: GH, IGF-1 e esteróides sexuais todos aumentam significativamente durante a puberdade e suas ações são amplificadas mutuamente, como eles controlam o crescimento, aumentam a massa muscular e afetam a mineralização do esqueleto. A dicotomia de andrógenos e os efeitos do estrogênio no sexo masculino e feminino pode regular o tempo diferencial do início da puberdade e da altura final nos dois sexos. As ações sinérgicas destes hormônios anabólicos parece ser mais significativa durante os últimos anos da puberdade. AUTORES PROSPECTIVOS Dr. João Santos Caio Jr. Endocrinologia – Neuroendocrinologista CRM 20611